sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Eu quis cantar

Um belo dia acordei e pensei: 'Quero cantar!'
É uma pena que não seja bom cantor
Se assim fosse, poderia cantar
Não cantei, veja bem
Mas eu quis cantar.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Textos - Unidunitê

A força é um instrumento de dor e prazer. de violência e paz. A cama é um objeto de dor e prazer, de doença e amor. O lápis é um utensílio de dor e prazer, preto e colorido. O amor é um sentimento de dor e prazer, platônico e compartilhado. A luz é uma energia de dor e prazer, quente e resfriada.

A Vida, ah, a vida é uma experiência de dor e prazer, de sorriso e lágrima.

Escolha bem, camarada, pro bom e velho Prazer usar a força pra extinguir a Dor, deitar sobre a cama e descobrir o tal do Amor e escrever a lápis “EU TE AMO” em cores diferentes. Acenda a luz!

Sorria, amigo, sorria.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ampla vs Fanerógamo - Exposição, Condenação, Reclamação ou Birra


Vou contar um acontecimento das minhas férias escolares de 2010/2011. Melhor, dois.

Uma vez, à noite, inserido na Primeira Lei de Newton com velocidade = 0, olhando pro meu monitor, escrevi um texto chamado Unidunitê. Li, reli e fiz algumas modificações. Levei quarenta e cinco minutos e treze segundos nesse processo. Exatos.

Resolvi publicar o texto no Fanerógamo.

Pois bem, no exato momento em que eu abro a janela pra praticar o corte e colagem do Word para o Blog, a energia cai.

“Ah, Lucas, sem problemas, você tinha o texto salvo, era só ter o trabalho de colar mais uma vez.”, diz você sem ler o resto da história.

Foi o que eu também disse a mim mesmo, mas o que eu não esperava é que dois dias depois, após recolar o texto, formatar, botar foto, organizar os espaçamentos, deixar tudo bonito e bem acabado, a porra da energia cai.

Caríssimos, eu me senti como um nerd que acaba de ter sua conta de jogo online cancelada.

Máfia e conspiração não estão presentes apenas em filmes. A máfia da luz lê até os zeros e uns de um html que acessamos. Caso não gostem do que leem, cortam o fluxo de elétrons que vai pra sua rua inteira.



Malandro é o vagalume.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Hora do Jantar

"É hora de jantar!" - gritou mamãe.

Nem mesmo a mente mais insana cogitaria ignorar o chamado. Levantei num suspiro, e me pus a correr por entre os corredores daquela casa velha e empoeirada.

Chegando no salão, tudo se tornou claro para mim. Após uma rápida escaneada na mesa, percebi que se tratava de uma travessa de bifes acebolados e de uma bandeja da mais dourada batata frita. Tudo isso acompanhado de um arroz à grega especial que só mamãe sabe fazer.

Fiquei com fome, depois eu termino.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Rimas do 42

Talo rima com galo, que cede o gameta no coito, afoito
Para enfim formar o ovo.

Ovo que representa o novo, a vida desconhecida
Na união, acaba nascendo a nação.

Nação que perdeu a paixão quando surgiu, do homem, uma invenção
a guerra.

Guerra que soterra e emperra o desenvolvimento da sociedade, pois nela não há piedade.
E num BUM, já não existia mundo algum.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Reflexão - Discriminação Racional

A vida gira em torno de sociedades desde uma época em que homens faziam desenhos em paredes. Sua comunicação, por mais que fosse primitiva, estabelecia uma conexão e entendimento entre eles que proporcionava a união em grupo. Eventualmente, por meras divergências de opiniões e a falta de discussões construtivas, prendendo-se a uma vontade própria, essa ligação se quebra.

Compreensão, flexibilidade, são palavras-chave para um viver harmônico e saudável. Porém, o dia-a-dia está banhado de uma ambição exacerbada, que ao lado do egoísmo, corrói gradativamente o planeta pelos conflitos gerados através da expansão de pensamentos estritamente singulares ao redor do mundo.

Em decorrência disso, as diferenças só aumentam. No final dessa corrente de sentimentos egocêntricos, tem-se o caos, não desejado por ninguém, mas criado por todos. De brigas de rua a grandes guerras mundias, de choques familiares ao preconceito racial, da desorganização mental e da futilidade humana, há desestabilidade em todos os setores de agregação, seja social, político ou econômico.

É fato que é preciso saber viver, como já disse Roberto Carlos. Os homens tentam até hoje adquirir esse conhecimento, mas ainda se destroem por acharem ter descoberto o “jeito certo”. Cômico, não?


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sobre o Brasil-Império

Se você sabinada, farroupilha, farroupilha
Se você sabe tudo, farroupilha, farroupilha
Eu vou pra balaiada tirar onda com as minas
Cabana é viadagem, contamina, contamina.

Um, dois, três, quatro, contamina, contamina
Cinco, seis, sete, oito, contramão, contramão.

Brasil quinhentos anos, Adriano imperador
João não tem moral porque é arroz, arroz.

Eu conheci um cara, o seu nome era Mauá
Instalou um estaleiro e com Pedrinho foi falar
"Pedrinho, meu amigo (meu irmão, meu irmão)
Seu filha de uma puta (seu cuzão, seu cuzão)
Vou construir uns trilhos e estradas
Você fica olhando e não vai fazer nada, nada".


Bonifácio, Feijó, saca rola da 'colônia'
Liberal de cu é rolha
Badaró, Badaró.

E lá se foi Belinha liberar o bando louco
Na rave dos escravos todo mundo ficou rouco
Inclusão social, não é preciso não
É preciso navegar, espelho na mão, calcinha no chão.

Depois da festa na ressaca o bagulho desandou
Surra de bunda e a República entrou.